21 de novembro de 2013

CUIDADOS IMPORTANTES PARA EVITAR QUE SEU ANIMAL FUJA!


Todo o cuidado é pouco com o seu cãozinho. Temos acompanhado nos noticiários que a perda de animais está aumentando a cada mês e com isso, os donos sofrem muito com o desaparecimento dos bichinhos, assim como os próprios animais que antes estavam acostumados com uma vida de mimos, casa, água fresca, boa alimentação, cama macia e muito amor.

A vida de um cão nas ruas é um martírio, sofrem todo o tipo de privação e em muitas vezes são agredidos com chutes por pessoas que se sentem ameaçadas, ou feridos por outros cães.

Alguns simples cuidados podem evitar o desaparecimento dos animais de estimação, nesse artigo, focaremos o cachorro que é o nosso tema central.

Antes de levar o cão para o passeio, verifique se a coleira e o guia estão perfeitos, se o cachorro for de porte pequeno, use peiteiras, não machucam e o pescoço fica livre, mesmo que seja um bichinho que costuma ficar no colo.

Os cães, seguindo seu instinto natural, mesmo quando é levado para passear diariamente, é natural que ao ver o portão aberto tenha vontade de sair, a intenção dele não é ir embora, mas sim olhar a rua e é aí que ele pode desaparecer ao tentar espantar outro cachorro que possa estar passando, um gato ou até mesmo uma pessoa estranha. Para evitar que isso aconteça, o primeiro passo é não acreditar que ele sempre obedecerá ao dono, eles são muito rápidos, por isso antes de abrir o portão, conduza o cachorro para um local que ele não consiga sair até que seja solto. Construa um cercado com telas que suportem o peso do cão, caso não tenha espaço, colocar um elo de metal de espessura grossa com uma corrente, não toma altera o espaço e o cachorro ficará seguro para não fugir.

Verificar a altura do muro é outra providência que deve ser tomada se for baixo de modo que o animal possa saltar. A solução para quem quer economizar e manter o muro com a mesma altura é adicionar um alambrado galvanizado, esse não enferruja, para completar a altura. Desse modo o cão não conseguirá pular.

Os fabricantes de telas galvanizadas, entendendo que o alambrado deve estar em sintonia com a fachada da casa, passaram a produzir telas coloridas sem alterar a qualidade.

São simples dicas que podem impedir o desaparecimento do seu fiel amigo.

Cuide bem do seu cão!

CÃES IDEAIS PARA APARTAMENTOS.



A raça ideal para apartamento é aquela que se encaixa no perfil do dono.” A afirmação da médica veterinária Luciana Angélica Sarjiani parece óbvia. Mas nem todo mundo que decide ter um cão leva esse pré-requisito a sério. Não é por acaso que labrador e golden retriever são dois dos cães de porte médio e grande que mais se encontram em apartamentos. “Ambos são excelentes cães de companhia, mas são cães de caça, que requerem atividades frequentes”, diz Luciana, que é diretora da clínica veterinária Parada dos Bichos, no Campo Belo. Mesmo raças esportivas podem ser criadas em apartamento, desde que seja mantido o compromisso de exercitá- los diariamente, até na chuva. “Isso evita que se tornem sedentários e infelizes.” Seja qual for a raça, todo cão que vive em apartamento tende a sofrer de ansiedade e estresse. Por isso é fundamental saber se você terá na agenda tempo para caminhar e brincar em parques ou praças, onde o cachorro tenha contato com a natureza. Terra, água e grama, assim como o convívio com outros cães, ajudam a deixá-lo mais social. “Além dos passeios, a escovação e os cuidados preventivos com a saúde são essenciais para o bem-estar do cão.”

7 DICAS
Um cão pode se adaptar muito bem a qualquer espaço, desde que tenha condições para o seu bem-estar. Para isso, é preciso seguir regras básicas para cuidar do seu pet em um apartamento

“Antes de escolher um cachorro é preciso saber se você tem condições para criá-lo”, diz o médico veterinário Mario Marcondes, diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira. Portanto, antes de avaliar se o seu apartamento é adequado para receber o novo integrante, descubra se você ou sua família servem para cuidar dele. Cães, mesmo os bem pequenos, não podem ser felizes se viverem confinados em áreas de serviço ou varandas. Se você mora em um apartamento grande, não pense que o espaço basta. “A maioria das raças grandes serve para a caça, guarda ou trabalho. Se ele não estiver ocupado a maior parte do tempo, prepare-se: a destruição do seu apartamento pode ser iminente.”

1. A melhor escolha são raças pequenas ou médias. As mais adaptadas são: poodle, yorkshire, maltês, fox terrier, schnauzer, pinscher, dachshund etc.

2. Mesmo que seu cão tenha livre acesso ao apartamento, ele precisa passear e se exercitar. Leve-o para a rua de duas a três vezes ao dia, por 30 minutos, no mínimo. Exercícios fazem bem à saúde e com certeza ele ficará mais tranquilo.

3. Ofereça a ele brinquedos ou osso de couro para roer. Isso evita o “tédio” e problemas de comportamento, além de diminuir a chance de ele roer os móveis da casa ou desenvolver dermatites psicogênicas, como lamber as patas incessantemente por falta do que fazer.

4. Ter companhia não significa deixar o cão aos cuidados de uma pessoa que nem sequer olha para ele. O cachorro quer atenção e gosta de brincar. Tire um tempo para brincar com seu cão diariamente.

5. Não deixe o cachorro sozinho o dia todo. Ele pode e deve ficar algumas horas sozinho, desde filhote, para se acostumar com a ausência do dono e para não se tornar um cão dependente. Mas ele não deve ficar isolado o dia todo.

6. Se houver um parque ou praça perto de sua casa, leve seu cão para passear. O contato com plantas e outros cães fará bem ao seu animal. Você não tem amigos? Seu cão também gosta de fazer amizades!

7. Não esqueça dos vizinhos! Eles não têm a obrigação de ouvir seu cão latir o tempo todo. Há muitas maneiras de corrigir o cachorro que late compulsivamente. Em muitos casos, eles estão infelizes porque seus donos não seguem as regras anteriores.

EDUCAÇÃO DO FILHOTE - AS FASES DO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL.



Nesta parte você vai aprender:
O que se deve fazer para auxiliar no desenvolvimento dos sentidos do filhote;
Qual é a melhor idade para socializar seu cão;
Aquilo que pode torná-lo agressivo;
A idade com que o cão pode começar a receber educação e adestramento e
O que pode ser feito para que o cão se torne um animal equilibrado.

Período Inicial – do nascimento até o 50ª dia.
Os filhotes devem ficar com a mãe e os irmãos neste período, pois, a partir do 21º dia até o 50º dia, eles aprendem a lidar com mais utros cães, seja brincando ou brigando, e a aceitar a disciplina imposta pela mãe. Os animais que são removidos da ninhada antes do fim deste estágio têm mais dificuldades para se relacionar com outros cães, são mais agressivos, apresentam problemas para cruzar e respondem pouco ao treinamento.

Nesta fase podemos auxiliar no desenvolvimento dos órgãos sensoriais. Massageá-los, deixar o rádio ligado em baixo volume ou, ainda, não deixá-los totalmente no escuro, são providências que estimulam o desenvolvimento do sistema nervoso e intensificam a relação entre as funções cerebrais e as atividades sensoriais.

Quando não são garantidas as condições necessárias para o desenvolvimento cerebral, pode ocorrer o problema conhecido como nerve blind (explicado pelo Dr. Joel Dehasse e pela Dra. Colette Buyser, no livro Comportamento e Educação do Cão), se os filhotes forem criados na escuridão até a maturação do nervo óptico, ficarão cegos.

Os sentidos dos cães são extremamente aguçados, por isso devemos tomar cuidados para que haja um correto desenvolvimento.

Período de socialização – do 50º ao 85º dia.
Ao atingir esta fase, o cérebro do filhote já está neurologicamente completo e ele é capaz de aprender tanto quanto um cachorro adulto aprende. É muito importante, neste período, apresentar tudo o que você puder ao cãozinho. Como por exemplo: aspirador de pó, carros, sons da rua, programas de TV, pessoas de todas as etnias, outros animais, etc… Mas não se esqueça das recomendações do seu veterinário sobre os cuidados que devem ser tomados para que o animalzinho não corra risco de contrair doenças (evitar animais não-vacinados).

Porque devemos apresentar tudo o que for possível? A resposta é simples: porque é a melhor fase para ele socializar-se. Passado esse período, o cérebro modifica-se, e qualquer socialização posterior será muito mais difícil e demorada. Para entendermos melhor, devemos imaginar o cão vivendo em uma matilha: até os três meses, os filhotes só entram em contato com outros cães do grupo e animais que não oferecem perigo para eles, pois os membros da matilha impedem a aproximação de animais perigosos para os filhotes; depois dos três meses, é importante que os filhotes já percebam sozinhos a diferença entre “amigos” e “inimigos”, sejam eles seres vivos ou inanimados.

Cães novos mantidos isolados do contato social com o homem e outros animais apresentam uma síndrome caracterizada por extrema redução tanto da atividade em geral quanto da procura por esses mesmos contatos. Os cãezinhos permanecem imaturos e insociáveis e desenvolvem comportamento anormais e movimentos esteriotipados, por ex.: o cão treme, corre atrás de seu rabo, torna-se agressivo por sentir medo, além de mostrar deficiência na sua aprendizagem e apresentar reações vagarosas a novos estímulos.

A primeira fase do medo, que atinge seu auge a 8ª e a 11ª semana, nesse período, por isso procure não expor seu filhote a experiências assustadora, porque é uma fase de extrema vulnerabilidade, e qualquer ocorrência que o atemorize causará um medo permanente da coisa ou situação envolvida. Alguns veterinários recomendam dar calmante para filhotes desta idade quando houver tempestades ou em dias de festa ou jogos (fogos de artifício), para que não fiquem traumatizados com os estampidos.

Período de dominância – da 12ª à 16ª semana.
Nesta fase os filhotes começam a testar os outros membros da matilha para saber quem é o líder. É importante mostrar ao cãozinho , carinhosamente, que você é o líder. Ele irá testá-lo, na sua maioria, por meio de brincadeiras. Evite brincar de cabo-de-guerra com o filho ou ficar puxando algo que ele tenha na boca, e também não permita que ele o morda, mesmo que seja de brincadeira. Qualquer tipo de atividade violenta, mesmo lúdica, é desaconselhável, principalmente nesta fase. Ensine ao cão comandos simples e exija-os em troca de comida, atenção ou qualquer outra recompensa – esse é o processo que ajuda incrivelmente a estabelecer uma correta hierarquia.

Período de independência – do 4º ao 8º mês.
É chamado assim, pois abrange o período em que o cão começa a querer se mostrar independente e dono do seu focinho. Mantenha sempre o controle do seu cão durante esta fase para que ele não se acostume a ignorá-lo. Continue adestrando-o e procure fazer com que ele te obedeça para ser alimentado, para passear, entre outros… É aconselhá-vel que você mantenha seu cão numa guia longa quando estiverem passeando em parques e jardins, para que ele não aprenda a ir para o lado oposto quando você chamá-lo.

Enfim, no 6º mês até o 14º mês, invadindo o período da adolescência, ocorre a segunda fase do medo. Não é tão preocupante quanto a primeira, mas você deve continuar aumentando a autoconfiança de seu cão através do adestramento. Ele demonstrará medo de coisas novas ou mesmo de situações familiares, evite traumas e o medo logo irá passar.

Período da adolescência até a maturidade – de 1 a 4 anos.
No momento em que seu cachorro alcança a maturidade sexual, ocorre antes nas raças menores, e mais tarde nas raças maiores, ele testa novamente o “poder” do líder da matilha. Mais do que nunca é importante não deixar o cão ganhar nenhuma disputa que envolva agressividade ou contato físico.

Embora muitos cães se sintam confortáveis sem ocupar a posição de liderança da matilha, outros tentam dominar seu dono mostrando sinais de agressividade. Não se assuste, é um comportamento normal, embora deva ser cuidadosamente inibido. Para que seu cão volte a aceitar sua posição na hierarquia, continue o treino e jamais se mostre aterrorizado. Todo sinal de agressividade deve fracassar, ou seja, não se afaste da vasilha de ração do seu cachorro se ele rosnar, não desista de lhe dar banho caso ele morda a sua mão, etc… Se sentir que seu cachorro está dominando com demonstrações de agressividade e que você não conseguirá reverter esta situação, procure um profissional competente, imediatamente, e o peça ajuda.

13 MITOS SOBRE OS CÃES.

Na nossa sociedade ouvimos diversas vezes vários mitos a respeito dos cães. Vamos esclarecer aqui alguns. Se você tem uma pergunta do tipo “é verdade que…”, escreva pra gente nos comentários e iremos esclarecer.

Neste outro artigo que escrevemos, você encontra curiosidades sobre cães. Essas são verdadeiras.

Vamos aos mitos:

1. Cães são racistas?
   Não. Eles podem se tornar racistas por traumas, mas geralmente o que ocorre é uma falta de socialização primária com etnias diferentes. Para um cão criado com negros desde pequeno, um homem branco pode ser considerado um ser estranho e perigoso, o inverso acontecendo com cães que são criados somente com brancos. Nós humanos também possuímos cheiro, forma e cor diferentes, e é importante socializarmos nossos cães, enquanto ainda são filhotes, com as diversas etnias humanas.

2. O cão precisa aprender a atacar para não atacar?
   Não. Não é necessário e nem recomendado estimular ou permitir a agressividade em um cão que não será destinado à guarda ou à caça. Muitas pessoas ensinam seu cachorro a atacar, mesmo quando estão apenas querendo ter um animal para companhia. Se este for o seu caso, não faça isto.

3. Cães preferem ficar apertados dentro de casa (com as pessoas) ou livres no quintal (sozinhos)?
   Por mais estranho que possa parecer, a grande maioria dos cães prefere ficar com os “companheiros de matilha”, independente da condição em que estiverem. Cães são animais que dependem de companhia, portanto não ache que só porque seu quintal é grande você pode abandonar seu cão lá. Um cão será muito mais feliz se puder morar junto dos outros membros da matilha, mesmo que isto envolva um espaço reduzido na maior parte do tempo. Apesar de os cães preferirem viver num espaço reduzido com sua “matilha” do que abandonados, para serem saudáveis, eles necessitam passear e se exercitar.

4. Deixar o cão preso é uma boa maneira de “fabricarmos” um cão de guarda?
   Não. Um cão-de-guarda deve ser corajoso e atacar para proteção sob comando. Um cão preso a uma corrente fica agressivo e neurótico, pois a única maneira que ele tem de se proteger de potenciais perigos é atacando, já que está exposto e sem possibilidade de sair do local. Cães que crescem nessas condições desenvolvem temperamentos instáveis e perigosos. Socializar e evitar traumas é sempre a melhor saída para obtermos um cão emocionalmente equilibrado e que responda bem ao treinamento, incluindo o treinamento de ataque.

5. É preciso repetir várias vezes algo para que o cão aprenda?
   Nem sempre. Cães podem aprender instantaneamente. Imagine quantas chances teria um lobo para aprender que não se deve lutar contra ursos sozinho? A repetição no condicionamento é fundamental apenas para fixar o aprendizado e para ajudar seu cão a identificar exatamente o comportamento desejado e o não desejado.

6. Quando o cachorro está com o focinho quente ou seco, significa que está doente?
   Esse é um dos maiores mitos. As pessoas acham que um nariz gelado e úmido mostra que o cão está saudável. O focinho do cão não mede sua saúde. Por exemplo, normalmente o focinho está quente e/ou seco assim que ele acorda, o que é normal. Mas, se o focinho estiver sempre seco, escamoso e com aparência anormal, pode ser sim sinal de algum problema de saúde e você deve procurar um veterinário.

7. A boca do cão é mais limpa que a boca dos humanos?
   Muitas pessoas deixam o cachorro lambê-las no rosto e até na boca, usando diversas vezes essa frase clássica acima. Algumas pessoas também deixam o animal comer no mesmo prato que elas. A verdade é que a boca do cão é cheia de germes, bactérias e outras coisas nada agradáveis que eles acabam adquirindo em passeios etc. Pense que o cão encosta o focinho no chão da rua, no lixo, em sapatos. Agora pense que ele frequentemente lambe o próprio focinho. Depois pense que ele lambe e limpa suas partes íntimas, que é por onde saem urina e fezes. A boca de um cão não é mais limpa que a sua, mas para nossa sorte, a maioria dos germes presentes na saliva do cão não causa mal aos humanos. Se você mantiver seu cão saudável, com as vacinas em dia e sem vermes, não há tanto problema em dar um beijinho de vez em quando. Mas não exagere, ok?

8. Cães enxergam em preto e branco?
   Não. Cães enxergam algumas cores.

9. Cachorros comem grama quando estão doentes para provocar vômito?
   As pessoas começaram a achar isso ao observarem que cães comem grama e vomitam depois, então presumiram que eles estavam enjoados e provocando o próprio vômito. Por que cães comem grama? Porvavelmente porque eles simplesmente gostam! Em muita quantidade, a grama pode irritar um pouco o estômago e o cachorro vomita. Mas não se preocupe, a grama é inofensiva, a não ser que esteja envenenada contra ratos ou qualquer outra praga.

10. 1 ano do cachorro equivale a 7 anos humanos?
   Não. Esse cálculo é variável e depende também do porte do cão. Cães menores tem uma expectativa de vida maior do que cães gigantes. Confira nesse artigo a tabela de comparação entre a idade canina e humana.

11. Adestramento não funciona com cães adultos e idosos?
   Outro mito. Pode não ser tão fácil quanto um filhote, mas é totalmente possível. A idade ideal para o adestramento é enquanto o cão ainda é filhote, como já falamos aqui no site. Mas por que é mais difícil adestrar idosos: os sentidos estão menos aguçados. Eles não ouvem ou enxergam como antes. Além disso, ele não tem tanta energia. Fora que a uma certa idade da vida do cão, ele já foi condicionado a fazer muitas coisas e mudar isso é um desafio, mas é possível. Pense nos seres humanos: quanto mais novo você aprende algo, mais fácil é. Aprender a tocar um instrumento, falar uma língua, dirigir, mexer no computador…é bem mais fácil quando você é criança ou mesmo um adulto jovem. O cérebro ainda não aprendeu tantas coisas, está mais fresquinho pra novos conhecimentos.

12. Quando o cão abana o rabo é porque está feliz?
   Algumas pessoas acabam mordidas por causa disso. Cães abanam o rabo por vários motivos. Normalmente abanar o rabo é sinal de alegria, mas também pode significar medo, ansiedade ou agressão. Não olhe só para o rabo, preste atenção à toda linguagem corporal do cão: orelhas, pelos das costas, posição da cabeça.

13. Fêmeas precisam ter pelo menos uma ninhada antes de serem castradas?
   Não há nenhuma razão científica para essa afirmação que muitas pessoas fazem. Cães não pensam como seres humanos. Eles não se sentem “vazios” se não tiverem filhotes, não sentem falta de cruzar e nem sabem que isso existe se você não os expuser a essa situação. Algumas cadelas nem são boas mães, abandonando os filhotes assim que nascem. Já imaginou o trabalho que você vai ter ao cruzar a sua cadela? Uma cadela prenha requer uma série de cuidados especiais, exames e afins. Quando a ninhada nasce, você precisa cuidar de vários filhotes ao mesmo tempo, limpar o local diversas vezes por dia, providenciar vermífugo, vacinas, rações especiais, exames etc. Será que vale a pena? Isso só contribui para uma superpopulação de cães. Somos completamente a favor da castração, principalmente antes do primeiro cio da fêmea, que é a melhor forma de prevenir as principais doenças do aparelho reprodutor

DESCUBRA QUE TIPO DE "DONO" VOCÊ É!

Neste artigo, gostaria de abordar sobre os tipos de donos que tenho contato. Muitos acham que o principal problema está nos cães, mas na verdade e infelizmente os donos são os principais responsáveis por vários problemas comportamentais que os nossos peludos desenvolvem.

Vamos conhecer as principais características:
Dono que acha que o cão vem treinado de “fábrica”.
Esse tipo de dono acha que os cães vêm programados assim que saem do canil. Querem que o bichinho aprenda a fazer tudo sozinho, por exemplo, fazer as necessidades no lugar certo em uma semana (vou usar uma semana como exemplo, porque tem gente que quer em um fim de semana), fazer os comandos de obediência em uma semana.

Se tem algum problema comportamental, tem que ser resolvido em uma semana e acham que treinador faz milagre, que basta apertar um botãozinho no cachorro como liga e desliga. (hehehe)

Sinto dizer a você, mas não existe esse tipo de cão. Eu sei que alguns têm mais facilidade no aprendizado, mas a maioria deles precisa de alguém para ensinar o que é certo e o que é errado.

Dono que acha que seu cão é o seu filho mimado.
Esse tipo de dono não consegue dizer não para o peludo com receio de magoá-lo. Não consegue corrigi-lo quando faz algo errado e quando o peludo começa a mandar na casa. Por exemplo, não deixa ninguém entrar no quarto do seu dono, pois alguém vai levar uma dentada. E sempre dá uma desculpa quando o cão faz algo de errado.

Nesses casos, um profissional é chamado para tentar resolver, mas tudo que o adestrador tentar mudar na rotina do bichinho, como proibir a entrada no quarto, seu dono não vai permitir e vai continuar com um cachorro mordedor e que manda na casa. Não vai querer mudar nada na rotina do cão e vai alegar que não tem tempo.

 

Dono que quer um cão normal e educado, mas sabe que dá trabalho.
Esse dono vai pesquisar qual a melhor raça que vai se adequar ao seu estilo de vida. Sabe que um cão não entende o que nós falamos, tem paciência no aprendizado das necessidades fisiológicas do seu peludo, dedica tempo para o treinamento de obediência básica. Mesmo chegando cansado em casa, vai levar seu peludo para passear, pois ele sabe que o bichinho passou o dia dormindo ou destruindo objetos por falta do que fazer. Já pesquisou e sabe que um cão dá trabalho, mas tê-lo por perto é muito recompensador, principalmente pelo amor incondicional que eles nos dão.

O dono que conflita seu cachorro.
Esse dono quer que seu cão fique calmo, mas a primeira coisa que faz é agitar o peludo quando chega à casa. Faz ele pular, faz ele latir, mas se o dono estiver todo arrumadinho ou estiver recebendo uma visita não quer que o cachorro pule e fique agitado e só sabe reclamar. Não quer que o cachorro peça comida enquanto a família está comendo, mas não para de dar pedaços de carne por baixo da mesa, pois o bichinho faz cara de coitadinho. Quando chega uma visita para jantar e o peludo começa a latir e pular pedindo comida, o pobre coitado do cachorro é que é chamado de mal educado. Esse dono também acha que seu cachorro entende tudo que ele fala (pensando bem nos outros tipos de donos eles também acham que seu cão entende tudo que ele fala – risos!). Cães precisam de regras claras: ou pode pular ou não pode, ou pode subir no sofá ou não pode. Não tem meio termo (com exceção dos cães que aprendem truques).

O dono que quer cachorro por “status”.
É o típico dono que gosta de comprar cachorro pra dizer que tem. Não dá nenhuma atenção para o peludo, o cachorro é quase um quadro. Quem cuida do cachorro é o caseiro ou a empregada e o cachorro tem que ter sorte porque se os empregados não gostarem de bichos ele vai ter uma vida medíocre e muitas vezes de maus tratos.

Se esse dono não estiver satisfeito com esse cão provavelmente vai doá-lo ou abandoná-lo em qualquer lugar. Já vi vários casos de raças raras e caras abandonadas por seus donos que resolveram se mudar ou estão se separando e nenhum dos dois quer o cachorro.

Conclusão.
No final de todas as avaliações, o único dono que realmente deveria ter um cão é o nº 3, já que esse entende as necessidades do seu peludo. Vai escolher a raça mais adequada para o seu estilo de vida, vai passear, vai treinar, vai ter paciência quando o filhote destruir os objetos ou quando tiver dificuldades no aprendizado das necessidades fisiológicas, vai saber que manter um cão custa caro.

Então, que tipo de dono você quer ser para o seu peludo?